A Medida Provisória que cria o programa Mais Médicos está sendo analisada pelo Congresso Nacional, e nesta quinta-feira (8) , durante audiência pública sobre o assunto, médicos de todo o país vão realizar um protesto contra a iniciativa do Ministério da Saúde. Profissionais e estudantes de Medicina criticam o programa e a falta de recursos para atuar na saúde pública.
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De acordo com o CFM, o sistema de cruzamento de dados do programa continha erros, prejudicando o registro de médicos brasileiros
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O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que a quantidade de médicos inscritos não será suficiente para suprir a necessidade dos profissionais da área - atualmente, o país tem um déficit de 15 mil médicos. Mais de 700 médicos estrangeiros já estão com o cadastro efetivado no programa, que recebe inscrições de profissionais de outros países até dia oito de agosto.
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Ações na Justiça também pedem a anulação do programa, que prevê a contratação de médicos estrangeiros e estágio de estudantes de medicina no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Em resposta à greve dos médicos no Acre, o governo do estado propõe a realização de concurso em setembro para a contratação de novos profissionais. Aproximadamente 300 vagas serão criadas para atender a todos os municípios acreanos. A proposta está sendo analisada pela categoria, que pode suspender a paralisação iniciada nesta terça-feira (22). Psiquiatria, ginecologia e pediatria são especialidades com maior carência de profissionais.
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Médicos de diversos estados da Amazônia entraram em greve nesta terça-feira (23) em protesto ao programa "Mais Médicos", do governo federal. No Acre, médicos cruzaram os braços por tempo indeterminado. Médicos do Maranhão e do Mato Grosso devem realizar nova paralisação dias 30 e 31 de julho.
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Médicos de 15 estados paralisaram nesta terça (23) o atendimento em hospitais públicos e privados. Foram mantidos apenas os serviços de urgência e emergência. A categoria protesta contra o programa "Mais Médicos", do Ministério da Saúde, que prevê a contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar nas periferias e no interior do país.
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O atendimento no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) está mais lento nesta terça-feira (23), por causa da operação padrão promovida pelo Sindicato dos Médicos na rede pública de saúde do Distrito Federal. A categoria reivindica melhorias na saúde pública e protesta contra a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que a prioridade do governo é atender a população.
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Poderão atuar médicos brasileiros, e no caso de não preenchimento das vagas, serão aceitos profissionais estrangeiros. Em Roraima, a situação de 66% dos municípios é considerada crítica, devido à carência de profissionais de saúde.
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O anúncio da Presidência da República sobre a contratação de médicos estrangeiros para atuar no Sistema Únicos de Saúde (SUS) tem causado discussões entre os conselhos regionais de Medicina, sindicatos de médicos e entre a população. No Acre, 12 municípios devem ser atendidos de forma prioritária.
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