Mais de 37,7 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos tiveram destino ambientalmente adequado este ano

13/12/2013 - 17h00

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – De janeiro a novembro deste ano, mais de 37,7 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos foram recolhidas e encaminhadas para o destino ambientalmente correto. O dado foi divulgado hoje (13) pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), entidade que representa os fabricantes desses produtos. O número representa um crescimento de 9% no volume coletado em todo o país, em relação ao mesmo período de 2012.

O estado de Mato Grosso, área com intensa atividade agrícola, foi o que mais recolheu embalagens nesse período. Foram 8,8 toneladas, que representam um crescimento de 8% em relação ao ano passado. Em seguida, estão os estados do Paraná (4.751 toneladas), de São Paulo (4.457), Goiás (4.203) e Rio Grande do Sul (3.541). Juntos, eles respondem por cerca de 70% do total do país.

O Maranhão, Rondônia e Roraima, por sua vez, destacaram-se em relação ao aumento do volume recolhido. O total de embalagens que foram utilizadas em plantações maranhenses passou de 605 toneladas, de janeiro a novembro de 2012, para 934 em igual período deste ano, um incremento de 54% no descarte adequado. Em Rondônia, houve crescimento de 53%, tendo passado de 153 toneladas para 233. Em Roraima, a coleta aumentou 24%, totalizando 15 toneladas.

De acordo com o inpEV, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores. A entrega é feita em 400 unidades de recebimento espalhadas pelo país. Parte desse insumo é reciclada, sendo novamente transformada em recipiente para esss produtos ou em embalagens plásticas. Outra parte é incinerada.

Além das unidades de recebimento, unidades itinerantes contribuem para que a entrega seja feita por pequenos e médios produtores que têm propriedades em lugares remotos. Cerca de 10% de todo o material coletado foram recolhidos nesses postos temporários.

Edição: Juliana Andrade

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