Duplicação do trecho mais perigoso da Régis Bittencourt atrasará cinco anos

10/10/2013 - 17h32

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A duplicação do trecho da Serra do Cafezal, o mais crítico da Rodovia Régis Bittencourt, deverá estar concluída até 2017, com atraso de cinco anos, segundo Eneo Palazzi, diretor superintendente da Autopista, concessionária que administra a rodovia na ligação entre São Paulo e Curitiba. Até agora foram concluídos 11 dos 30 quilômetros (km) do trecho da serra.

Palazzi explicou hoje (10) que o atraso na entrega das obras é consequência da complexidade do empreendimento que prevê 36 pontes, além de viadutos. Exige a contratação de serviços de engenharia especializados na construção de pistas erguidas sobre a mata, em grandes alturas, para reduzir o impacto ambiental. Para compensar a devastação da natureza, em 76 hectares, a empresa terá de fazer o replantio compensatório de 400 mil espécies nativas. A recomposição deverá ocorrer no Parque Jacupiranga.

De acordo com o diretor da concessionária, diariamente, ocorrem de seis a dez acidentes nos 30 km de extensão do trecho de serra, entre os municípios de Juquitiba e Miracatu. Dos 402,6 km da rodovia, esse é o campeão em ocorrências. Eneo Palazzi disse que a meta da concessionária é reduzir o número de acidentes pela metade, além do tempo gasto na viagem.

 

Edição: Beto Coura
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