Livro infantil defende a preservação do meio ambiente

22/03/2013 - 19h03

Paulo Virgilio

Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - Seres mitológicos, como a Iara, o Saci-Pererê e o Curupira, se juntam a animais da Mata Atlântica para salvar um rio, que está poluído e com suas matas ciliares devastadas. Inserido na temática do Ano Internacional da Cooperação da Água, que a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou para 2013, o livro infanto-juvenil Era uma vez um rio conta esta história, com o objetivo de sensibilizar crianças, jovens e adultos sobre a importância da preservação das águas do bioma, que abastecem as maiores cidades brasileiras.

De autoria da escritora e ambientalista Anne Raquel Sampaio, o livro será lançado neste domingo (24), a partir das 17h, na Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira, 417, no Leblon, zona sul do Rio, fechando a semana marcada pelo Dia Mundial da Água, comemorado hoje (22). A iniciativa de defender, através da literatura, a preservação da Mata Atlântica conta com o apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Guandu, órgão colegiado vinculado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI).

“Acho que esse é o momento de criarmos valores em nossas crianças e adolescentes, explicar para eles que ou a gente cuida do nosso planeta ou eles não vão ter futuro”, disse a autora de cinco outros livros infanto-juvenis de temática ambiental voltada para a Mata Atlântica. “Três dasprincipais metrópoles brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte - foram construídas em áreas de Mata Atlântica, que abastece de água mais de 80% da população brasileira”, lembra a escritora.

Segundo Anne Raquel Sampaio, o livro será adotado em um programa de educação ambiental do Comitê Guandu. Autora de outros trabalhos na área, como a história em quadrinhos Guerreiros da Água, a escritora acha que a educação voltada para a questão do meio ambiente prescinde de adjetivos. “ Hoje todo mundo fala em educação ambiental, mas educação é educação, o ambiental é só um adjetivo. Não sei de onde tiramos a ideia de que uma educação não deva incluir o ambiente”, diz.

Edição: José Romildo