Dilma vai conversar com papa sobre Jornada Mundial da Juventude

19/03/2013 - 17h47

Renata Giraldi
Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

Vaticano – O tema central da conversa da presidenta Dilma Rousseff com o papa Francisco, na audiência particular que terá com ele, amanhã (20), às 11h (7h de Brasília), deve ser a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que ocorrerá de 23 a 28 de julho. Dilma lembrou que a jornada atrairá católicos de vários países que serão “muito bem recebidos” pelos brasileiros. Segundo ela, a decisão do papa em apoiar os pobres e mais frágeis é motivo de orgulho para o mundo, sobretudo para os latino-americanos.

“Acredito que nós vamos ter a Jornada [Mundial] da Juventude e, eu tenho a ligeira impressão, que é o maior evento que o papa vai participar. Isso vai atrair para o Brasil uma multidão de católicos, que serão muito bem recebidos, como a gente sempre faz. É o tema central do meu encontro [com o papa Francisco]”, disse a presidenta.

Dilma participou hoje da missa, que inaugurou o pontificado de Francisco, na Praça São Pedro. A presidenta reiterou sua confiança na determinação do papa em ajudar no combate à pobreza e dar assistência às crianças, aos idosos e à população vulnerável.

“A missa foi muito solene e muito bonita, em latim”, disse a presidenta. “O papa fez um sermão bastante interessante porque ele firmou um grande compromisso com os pobres. Acho que é o que se espera de um papa, de um representante de uma religião católica, esse compromisso com os mais frágeis”.

Em seguida, Dilma acrescentou que: “[O papa] falou muito de crianças e de velhos. Mas, sobretudo, o fato de um papa afirmar que é esse o objetivo dele é algo muito importante para o mundo, não é só para o Brasil, mas toda a América Latina fica orgulhosa”.

A presidenta destacou que o fato de o papa ter nascido na Argentina, na América do Sul, indica a preocupação dele com o combate à pobreza. “O fato de ele [papa] ter uma opção preferencial pelos pobres, tem a ver com o nosso continente, que está passando por um processo de superação da pobreza. O que deve comover um padre da nossa região. É uma contribuição para o mundo”, ressaltou.

Edição: Carolina Pimentel

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