Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário (Inpec) identificou 2.536 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mantidos em prisões no país. Relatório elaborado a pedido do governo do presidente Juan Manuel Santos informa ainda que há 376 presos ligados ao Exército de Libertação Nacional (ELN), considerado o segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia.
No documento, há informações também sobre 3.361 detidos por rebelião, conspiração e atividades relacionadas a esses crimes. O diretor do Inpec, general Gustavo Adolfo Ricaurte, disse que do total de presos cerca de 2 mil estão condenados e os demais aguardam decisão judicial.
A divulgação do relatório ocorre no momento em que o governo Santos negocia com as Farc e o ELN o fim dos conflitos na Colômbia. Há dois dias, o presidente admitiu que o acordo final deve ocorrer apenas dentro de um ano, em novembro de 2013. Desde outubro, os negociadores buscam consenso sobre os principais temas relativos ao acordo.
As Farc têm 48 anos de existência e são apontadas como o mais antigo grupo de guerrilha da América Latina. Segundo as autoridades, têm 9.200 combatentes. Autoridades de Cuba, da Venezuela, do Chile e da Noruega fazem a mediação do processo de paz.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Graça Adjuto