Daniel Lima
Wellton Máximo
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, faz um balanço positivo sobre a economia brasileira em 2011. De acordo com ele, o país chega ao final do ano superando os reflexos da crise que atinge a economia global. Para o ministro, não foi um ano fácil para a economia mundial, embora os problemas tenham sido menores do que os ocorridos em 2008, devido à crise inciada no mercado imobiliário dos Estados Unidos.
“Felizmente, o Brasil conseguiu atravessar este ano com excelente resultado econômico. Vamos terminar o ano como o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) mundial, com US$ 2,4 trilhões. Passamos a Itália e agora, diante de nós, temos os grandes. Poderemos passar a França nos próximos anos”, disse.
Acima do Brasil, informou, estão os Estados Unidos, a China, Alemanha, o Japão e a França. Segundo o ministro, a economia brasileira continuará crescendo em um ritmo maior do que nesse países. O Brasil, lembrou ele, só perde, em termos de crescimento, para a China.
Na avaliação do ministro, 2010 foi um ano muito bom para a economia brasileira, mas 2011 foi melhor. Mantega avaliou que o crescimento da renda das famílias brasileiras, do nível de emprego e do mercado consumidor foi um sinal positivo e indica que Brasil continua em ciclo virtuoso.
“Terminamos 2011 com um mercado consumidor forte e maior do que no ano passado, quando já cresceu bastante. A população está consumindo mais alimentos, mais eletroeletrônicos, carros. E o crédito habitacional cresceu”, disse Mantega.
Para ele, embora tenha crescido a compra de bens de consumo duráveis, a aquisição da casa própria é uma mudança qualitativa importante para os brasileiros. Segundo ele, quando a população começa a gastar na compra da casa própria, os indicadores da situação das famílias passam a ser melhores do que os do consumo de televisões, computadores e carros.
Edição: Talita Cavalcante