Pedro Peduzzi, Daniel Lima e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, rebateram hoje (22) críticas à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, veiculadas por meio de redes sociais. Vários artistas brasileiros gravaram mensagens argumentando que a obra, além de cara, será prejudicial aos índios da região.
De acordo com a ministra, o governo federal está “absolutamente atento” à discussão. “É fundamental continuarmos com a matriz energética limpa”, reiterou. “Nenhuma terra indígena será alagada; nenhum índio será retirado [de suas terras] e a usina [de Belo Monte] não é cara”, disse a ministra.
Recentemente, um vídeo intitulado Movimento Gota d'Água, contando com a participação de diversos atores, foi veiculado na internet, pedindo que as pessoas assinem uma petição contrária à obra.
“É muito importante as pessoas aumentarem a discussão e procurarem informar-se sobre o que é efetivamente [a Usina de Belo Monte]”, disse Zimmermann. O problema, segundo ele, é que “assuntos preparados de forma leviana, muitas vezes levados como verdade, não coincidem com que os técnicos dizem”. “O processo de licenciamento da usina é, provavelmente, o mais completo já feito no país”, acrescentou.
Edição: Lana Cristina