ONG elogia escolha de três ativistas africanas para o Prêmio Nobel da Paz de 2011

07/10/2011 - 12h04

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O diretor executivo da Human Rights Watch (organização não governamental), Kenneth Roth, elogiou hoje (7) a escolha do Prêmio Nobel da Paz de 2011 para três mulheres ativistas políticas em países da África. Segundo ele, é o reconhecido dos esforços das mulheres em busca da consolidação da democracia e da paz. Roth destacou ainda que é fundamental garantir oportunidades às mulheres no mundo.

Roth disse que o mundo não pode esquecer das mulheres que alvos de violência – principalmente sexual – no Congo, na Costa do Marfim e no Afeganistão, entre vários países. Mas destacou a vitória obtida pelas três atividades africanas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee – ambas da Libéria – e Tawakkul Karman, do Iêmen.

“Essa é uma homenagem a todas as mulheres que atuam de forma incansável e corajosa em manifestações que ajudam a trazer a paz e a democracia ao mundo. [Também é uma homenagem] às que ainda estão lutando para obter tudo isso”, disse Roth.

Em seguida, Roth acrescentou que isso é apenas a metade do caminho. “O mundo precisa de apoiar os esforços para construir uma sociedade baseada no respeito pelos direitos humanos para todos.”

Ao elogiar a escolha das três ativistas, Roth apelou ainda para que as autoridades chinesas libertem o ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2010, Liu Xiaobo. O escritor e dissidente está preso desde dezembro de 2008 por seu envolvimento em manifestações em favor da democracia e dos direitos humanos.

Edição: Talita Cavalcante