Paulo Victor Chagas*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, disse que a morte de Nelson Mandela "criará um enorme vazio que será difícil de preencher” no continente africano. Ao lamentar a morte do ex-presidente sul-africano, Jonathan disse que Mandela “será sempre lembrado e homenageado por toda a humanidade, como um dos seus maiores libertadores, um líder sábio, corajoso e um ícone da verdadeira democracia”. O líder nigeriano descreveu ainda Mandela como “uma fonte de inspiração para os povos oprimidos de todo o mundo".
O chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, classificou Mandela como um “revolucionário humanista”, um “amante da liberdade” e uma das “figuras marcantes” do século passado. Em entrevista à agência cabo-verdiana de notícias Inforpress, Fonseca disse que Mandela marcou de forma “muito relevante” a história da África e do mundo, participando “heroicamente" na luta contra o apartheid, contra a segregação racial e pela igualdade de direitos no país que governou.
“Esta é uma faceta muito importante de Mandela, que é a de quem lutou com dedicação, com firmeza por ideias nobres, pela justiça, pela liberdade, pelos direitos de todos, que sofreu prisão em defesa desses interesses muito nobres, mas que quando alcança o poder se mostra magnânimo, mesmo para os seus opressores, por força de um percurso atravessado por amor à liberdade pelo sentido de humanismo extremamente forte”, disse.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Fábio Massalli
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