Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) promoveu audiência de conciliação, presidida pelo juiz Rafael Estrela Nóbrega, entre o jogador do Fluminense Football Club Rodrigo Oliveira de Bittencourt, o Diguinho, e o torcedor Brian Gama dos Santos. A confusão ocorreu no intervalo da partida entre o clube carioca e o Atlético de Minais Gerais, no sábado (30), no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.
Segundo testemunhas, Diguinho deixava o campo de jogo com os demais jogadores do Fluminense, quando ouviu, particularmente, o xingamento do torcedor Brian Gama no um momento em que o grupo começou a ser hostilizado pela torcida. O atleta, então, arremessou na direção do torcedor uma bolsa de gelo.
Encaminhados ao Juizado Especial do Torcedor, instalado no estádio, as partes chegaram a um acordo. Com pedidos recíprocos de desculpas, Diguinho e Brian – que ganhou do jogador uma camisa do clube e um convite para assistir a um treino do Fluminense esta semana – encerraram a questão.
“O importante é a credibilidade do juizado do torcedor na arena esportiva. A intenção não é fomentar a discórdia. Todos saíram satisfeitos com o desfecho e a segurança do torcedor foi garantida”, destacou o juiz Rafael Estrela, que assinou a sentença que homologou o acordo.
Criado em junho deste ano, o Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos – que tem competência cível nos fatos que tiverem correlação com o Estatuto do Torcedor, e criminal – conta com um juiz de direito, um promotor de Justiça, um defensor público e serventuários. Casos como desacato, agressões, atos de violência e ações envolvendo consumo, entre elas, a compra de ingressos, podem ser resolvidas no local e em dias posteriores ao evento.
Edição : Aécio Amado
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