Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste da capital, terá seis meses para contar com um sistema de videoconferência para presos prestarem depoimentos. Nesta quarta-feira (13), em uma reunião entre o conselheiro Gilberto Martins, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e a desembargadora Leila Mariano, presidenta do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), foi acertada uma série de medidas de segurança para evitar tentativas de resgate de presos em audiências na Justiça.
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) se comprometeu a disponibilizar seis salas para que o TJRJ implemente os equipamentos de videoconferência. O termo de compromisso assinado pelas partes também contam com a instalação de detectores de metal nos fóruns, além do controle de acesso e de protocolos de segurança.
De acordo com o conselheiro Gilberto Martins, as ações de segurança serão adotadas a partir do dia 7 de janeiro de 2014. “Essas medidas representam maior segurança para os agentes da polícia, já que o número de escoltas diminuirá significativamente. Além disso, aumentará a segurança nas dependências dos fóruns, consequentemente, das pessoas que trabalham ali e do próprio preso, já que em uma tentativa de resgate, tanto a polícia como os criminosos podem sair prejudicados”, disse o conselheiro.
Edição: Marcos Chagas
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