Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de 200 pessoas, de acordo com a Polícia Militar (PM) fluminense, estão fazendo uma manifestação pacífica na esquina da Avenida Delfim Moreira com a Rua Aristides Espíndola, no Leblon, zona sul do Rio.
A PM montou um esquema de isolamento do trecho da Rua Aristides Espíndola entre a Avenida Delfim Moreira e a Rua General San Martin, onde mora o governador Sérgio Cabral.
Segundo a polícia, 250 policiais do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA), com homens de oito batalhões, participam do esquema de segurança. Eles são comandados pelo tenente-coronel Luiz Otávio, do 23º Batalhão, responsável pelo policiamento dos bairros do Leblon e de Ipanema.
O trânsito na pista em direção a São Conrado está interrompido no local e homens da Companhia de Engenharia de Trânsito do Rio estão orientando os motoristas.
Os manifestantes estão com faixas e cartazes e a todo momento falam palavras de ordem e cantam músicas contra o governador. Segundo o ex-cabo do Corpo de Bombeiros, Andrei Carlos de Azevedo, não é intenção dos manifestantes acamparem no local como ocorreu recentemente.
O acampamento permaneceu por mais de uma semana em frente à residência do governador e foi preciso uma ação policial para retirar os manifestantes. "Eles vieram de madrugada e levaram tudo de forma truculenta", declarou Andrei, que em 2011, durante manifestação por melhores salários para os bombeiros, foi demitido da corporação juntamente com 13 colegas.
A coordenadora do Movimento Dia do Basta, Geruza Lopes, disse que o ato de hoje não tem somente um organizador. "As pessoas foram se comunicando pela internet", disse. Os manifestantes desta quinta-feira não fazem parte do grupo que foi recebido pelo governador na semana passada.
Edição: Aécio Amado
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