Isabela Vieira
Repórter Agência Brasil
Rio de Janeiro – Começam a chegar de vários pontos da cidade jovens que irão participar de mais uma manifestação no centro do Rio. Na Candelária, ponto de encontro, organizadores negociam a segurança do protesto com a Polícia Militar (PM).
O estudante de administração Kauê Maia, de 25 anos, disse que apesar da redução das tarifas de ônibus, o movimento tem uma série de reivindicações para apresentar ao governo. "Queremos investigação dos gastos da Copa [do Mundo], das privatizações de estádios e do aeroporto do Galeão e o fim do abuso do poder policial", disse ele, ao chegar na concentração. "Cada cartaz é um item da nossa lista", completou.
A Polícia Militar negociou o trajeto da passeata até a prefeitura, cerca de 40 minutos de caminhada, e espera que o protesto seja ordeiro, sem quebra-quebra, afirmou o tenente-coronel Sidney Camargo. Ele não informou quantos homens acompanharão o ato.
No caminho até a Candelária, agências bancárias instalaram tapumes em frente às lojas, para evitar depredações como as que ocorrem na manifestação de segunda-feira (17). O MetroRio colocou proteção na entrada da Estação Cidade Nova, em frente à prefeitura, na Avenida Presidente Vargas. No local é intensa a movimentação de pessoas que deixam o trabalho, em função do ponto facultativo estabelecido pela cidade e governo do estado.
Policiais do Exercito estão posicionados em frente ao monumento a Duque de Caxias, na altura do Comando Militar dos Leste. A movimentação de veículos é intensa no sentido Estádio Jornalista Mário Filho, Maracanã, para o jogo entre Taiti e Espanha, pela Copa das Confederações.
Edição: Beto Coura
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