Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Câmara de Supermercados da Argentina e a Federação de Supermercados, as duas maiores entidades que controlam o comércio varejista no país, informaram ontem (7) que o abastecimento está “completamente normal”. A reação ocorre em meio a boatos sobre o risco de falta de alguns produtos básicos após a decisão do governo de congelar os preços até 1º de abril. Segundo as duas entidades, não há ameaças de "escassez de produtos."
A câmara e a federação informaram que ouviram seus parceiros em todo o território argentino para verificar a situação. "Não há problemas de abastecimento. A situação é definida como completamente normal" , ressaltaram em comunciado.
O Centro Açúcareiro da Argentina também informou que o abastecimento do mercado é normal. "A indústria fornece produtos a preços acordados com o governo e nos volumes que atendam à demanda do mercado", disse o presidente da organização, Fernando Nebbia, em nota.
O presidente da Associação de Supermercados Unidos, Juan José Vasco Martinez, garantiu que não há problemas de fornecimento. Para ele, a ausência de alguns produtos é causada apenas pela safra e a época. De acordo com Martinez, o compromisso dos supermercados "é colaborar com a política dos consumidores e o apoio financeiro do governo."
O acordo para o congelamento de preços, válido até 1º de abril, foi firmado com vários setores da indústria e do comércio. A medida intensificou a sensação de incerteza e desconfiança em relação aos rumos da economia do país.
Anteontem (6), dez das principais redes de eletrodomésticos e de eletrônicos da Argentina veicularam anúncios nos jornais informando que seus preços estão congelados. Segundo o texto, os empresários comprometeram-se a seguir os donos de supermercados, que no dia anterior (5) adotaram o congelamento.
Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam
Edição: Graça Adjuto