Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os bancários do município do Rio decidiram em assembleia agora à noite entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de amanhã (18). A categoria decidiu rejeitar por unanimidade a proposta de 6% de reajuste feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O índice oferecido pelos banqueiros corresponde a 0,58% de ganho real acima da inflação, o que foi rejeitado pela categoria.
A capital fluminense conta com 1.340 agências e postos de atendimento e 32 mil bancários. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Almir Aguiar, os piquetes começam a se organizar, a partir da madrugada, e vão atuar principalmente na centro financeiro do Rio, nas avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, e "depois se estender para os outros bairros da cidade".
O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) também param suas atividades. Os funcionários das duas instituições financeiras participam do reajuste unificado de salário, de 10,25%, com aumento real de 5%. Os dois bancos públicos negociam separadamente apenas as cláusulas específicas, como o plano de cargos e salários e as cláusulas sociais.
O sindicato dos bancários de Niterói e regiões, que inclui mais 15 municípios, vai concentrar suas ações nas agências do centro de Niterói e do bairro de Icaraí e no município de São Gonçalo, onde o movimento é maior.
Os caixas eletrônicos, os postos de atendimento e as loterias esportivas estarão atendendo normalmente ao público durante a greve dos bancários.
Edição: Aécio Amado