Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O futuro prefeito da capital cearense terá dois grandes desafios ao assumir o cargo: reduzir a desigualdade social, uma das maiores do país, e diminuir os índices de violência, também elevados. Dez candidatos vão disputar a chefia do Executivo de Fortaleza, município que detém o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) da Região Nordeste, atrás apenas do de Salvador. Em 2009, o PIB de Fortaleza chegou a R$ 31,7 bilhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os candidatos à sucessão da prefeita Luizianne Lins, que está no segundo mandato consecutivo, são: Moroni Torgan, do DEM; Inácio Arruda, do PCdoB; Elmano Costa, do PT; Marcos Cesar de Oliveira, do PSDB; André Silva. do PPL; Professor Valdeci, do PRTB; Francisco Gonzaga, do PSTU; Heitor Ferrer, do PDT; Renato Roseno, do PSOL; e Roberto Claudio, do PSB.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitorado de Fortaleza cresceu 26% em relação ao de 2010. Estão aptos para votar no dia 7 de outubro 1.612.155 eleitores. As mulheres são maioria, com 884.398
eleitoras (54,8%). Os homens são 725.092 eleitores, 44,9% do total. Os eleitores com idade entre 25 e 34 anos representam 25,1% do total. Em seguida, vem os que estão na faixa de 45 a 59 anos, que somam 22,5%.
De acordo com o último censo do IBGE, a capital cearense tem 2.452.185 de habitantes, com densidade demográfica de 7.786,52 habitante por quilômetro quadrado.
A economia da cidade é baseada predominantemente no setor de serviços e na indústria.
Em 2009, segundo o IBGE, Fortaleza somou R$ 2.890.191.420,75 em receitas orçamentárias realizadas, enquanto as despesas totalizaram R$ 2.637.849.801,20. O município recebeu ainda R$ 504.952.419,02 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Edição: Nádia Franco