Mantega indica vice-presidente de companhia aérea para comandar CVM

17/07/2012 - 15h11

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou o vice-presidente executivo da companhia aérea Gol, Leonardo Gomes Pereira, para a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Pereira substituirá Maria Helena Santana, cujo mandato encerrou-se no último sábado (14).

Pereira ainda precisa da aprovação do Senado Federal. Enquanto o novo presidente não assume o cargo efetivamente, o diretor Otavio Yazbek segue na presidência da CVM como interino.

Engenheiro e economista, Pereira estava desde 2009 na Gol. Na vice-presidência da empresa aérea, ele foi responsável pela compra da Webjet e participou das negociações da aliança com a companhia norte-americana Delta Airlines. Ele também consolidou a reestruturação de capital da Gol e desenvolveu contatos com bolsas de valores no Brasil e no exterior.

Pereira também integra o Comitê Executivo da companhia, sendo responsável pelas áreas de planejamento estratégico, finanças, controladoria, orçamento e projetos, controles internos, frota, planejamento da malha aérea, tecnologia da informação e relações com investidores.

Antes de trabalhar na companhia aérea, Pereira foi diretor executivo da Net Serviços de Comunicação, de 2000 a 2007, onde participou do processo de reestruturação de uma dívida de mais de R$ 3 bilhões da empresa. Entre 1995 e 2000, atuou como diretor de Planejamento Corporativo e de Relações com Investidores da Globopar, supervisionando o orçamento das companhias investidas e participando da venda de títulos da empresa no mercado doméstico e internacional.

Subordinada ao Ministério da Fazenda, a CVM é o órgão responsável por regular o funcionamento das bolsas de valores, do mercado de balcão (contratos de compra e venda de ativos financeiros fora da bolsa) e dos mercados de títulos. Entre as atribuições da comissão, está o combate a fraudes e manipulações que criem condições artificiais de demanda e oferta e interfiram nos preços de valores mobiliários negociados no mercado financeiro.
 

Edição: Rivadavia Severo