Desenvolvimento do país nas áreas social e ambiental são os exemplos que o governo levará para a Rio+20, diz Temer

11/06/2012 - 21h09

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O desenvolvimento do país, especialmente no que se refere à retirada das pessoas da pobreza “para levá-las à classe média”, e a luta pela preservação do meio ambiente são, na avaliação do vice-presidente da República, Michel Temer, grandes exemplos que o Brasil levará para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa na próxima quarta-feira (13), na capital fluminense.

Temer participou, no Forte de Copacabana, da abertura oficial do encontro Humanidade 2012, iniciativa das federações das indústrias dos estados do Rio de Janeiro (Firjan) e de São Paulo (Fiesp), da Fundação Roberto Marinho e da prefeitura do Rio, que ocorre em paralelo à Rio+20.

Michel Temer parabenizou as instituições pelo evento que, na sua opinião, abre as portas do meio ambiente “em um desenvolvimento chamado sustentável para todo o povo do Brasil e para os estrangeiros que vêm para cá”. O vice-presidente lembrou que tudo começou no Rio de Janeiro, em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) promoveu na cidade a Conferência do Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Rio92.

Segundo Temer, a partir da Rio92 “formou-se uma consciência de manutenção do meio ambiente, de um lado, e a ideia de tirar as pessoas da miséria e levá-las para uma classe que pudesse consumir, sem alterar o meio ambiente”.

Para o vice-presidente, no diálogo que será feito com mais de 100 chefes de Estado e de governo nos próximos dias 20, 21 e 22, no Riocentro, em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, durante a Rio+20, o governo brasileiro tem condições de mostrar, em primeiro lugar, o seu exemplo. E citou o Código Florestal.

“Apesar de todos os debates, o governo tomou providências no sentido da preservação do meio ambiente, sem esquecer, naturalmente, daqueles que produzem na terra. Em segundo lugar, esse exemplo deve ser seguido e poderá ser pegado por aqueles países que estarão aqui ainda neste mês”, disse.

 

Edição: Aécio Amado