Da Agência Brasil
São Paulo - Servidores do Judiciário Federal no estado de São Paulo fizeram um protesto na tarde de hoje (30) em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da capital paulista. Durante a manifestação por reajuste de salarial a Rua Francisca Miquelina ficou interditada.
Segundo Adilson Rodrigues, diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud), os salários dos servidores não são reajustados desde 2006. Ele ressaltou que os serviços hoje não foram totalmente paralisados, pois foi mantido um contingente mínimo de trabalhadores. “É uma paralisação de advertência”, declarou.
Após o ato no TRE, a categoria decidiu, em assembleia, fazer um novo protesto, no dia 5 de junho, em Brasília, com os sindicatos dos demais estados brasileiros. “Vamos fazer uma marcha reunindo todas as categorias e depois uma plenária com os servidores dos Três Poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário] para criação da agenda comum”, disse.
Para o dia seguinte, ainda em Brasília, a categoria programou uma manifestação para pressionar a Comissão de finanças da Câmara do Deputados, a votar um projeto de lei criado no ano de 2009 e que, segundo o presidente do Sintrajud, prevê um aumento de cerca de 30% nos salários dos servidores. Segundo Rodrigues, “esse reajuste seria apenas para a reposição da inflação acumulada desde junho de 2006”. No mesmo dia, os 31 sindicatos farão uma assembleia para votar a adesão à greve dos professores das universidades públicas federais.
Além disso, nos dias 13 e 14 de junho, está prevista uma nova paralisação de advertência. “Vamos operar com contingente mínimo novamente. Só não paramos totalmente ainda por respeito ao cidadão que paga o nosso salário. Mas, o governo e a alta cúpula do Judiciário precisam se pronunciar, senão, uma greve geral pode afetar a realização das eleições no final do ano”, declarou Adilson.
Edição: Aécio Amado