Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os cariocas que aproveitaram o feriado prolongado da Semana Santa para viajar estão sofrendo neste domingo (8), na volta para casa. As rodoviais estaduais e federais de acesso à cidade apresentam congestionamentos desde o fim da tarde em razão do grande número de veículos.
A situação é mais critica para quem retorna dos municípios da Região dos Lagos, como Búzios, Cabo Frio, Rio das Ostras, Araruama e São Pedro da Aldeia. Na Via Lagos, a mais utilizada pelos motoristas, há vários trechos com congestionamento. Na chegada ao município de Rio Bonito, há quase 20 quilômetros (km) de tráfego praticamente parado.
Também há congestionamento de mais de dez quilômetros no entrocamento com a BR-101 e retenção na chegada ao pedágios após a saída de Itaboraí. Outro ponto de congestionamento é registrado na Estrada do Contorno, que dá acesso à Ponte Rio-Niterói.
No trecho da Baixada Fluminense e da serra, segundo a concessionária que explora a rodovia, há apenas uma retenção entre Teresópolis e Além Paraíba, com o sistema “pare e siga” entre os kms 28 e 29, em razão das barreiras que caíram em decorrência do temporal de sexta-feira (5), que provovou a morte de cinco pessoas no município serrano e deixou quase mil desabrigados ou desalojados.
Na Rio-Teresópolis, um protesto dos moradores do bairro de Fonte Santa, um dos mais afetados pelas chuvas, fechou a estrada na altura do km 78. A CRT, concessionária que administra a rodovia, orientou os motoristas a ir por dentro da cidade e voltar à rodovia no quilômetro 89, já na serra, evitando passar pela manifestação.
A Rodovia Rio-Santos (BR-101), que ficou interditada esta tarde no km 190, em São Sebastião (SP), por causa de uma manifestação de moradores., já apresenta trânsito melhor, mas, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o tráfego permanece intenso.
O trânsito também é pesado em praticamente toda a extensão da Via Dutra, que liga o Rio a São Paulo, principalmente na chegada à Baixada Fluminense, onde obras de melhoria da rodovia causam engarrafamento de cerca de dez quilômetros, principalmente na altura de Nova Iguaçu.
Edição: Vinicius Doria