Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Durante o carnaval de rua do Cordão do Boitatá hoje (19), na Praça XV, no centro da cidade, os foliões usaram a criatividade para dar nome as fantasias: Ovos Fritos, Los Muertos de México, Tô LaWando Calcinha (em homenagem ao cantor) e a Emília, de Monteiro Lobato, com tranças e vestido de jornal foram algumas que ocuparam um dos locais mais antigos do Rio, no Paço Imperial, primeira morada da Corte portuguesa no Brasil.
O professor Diomário da Silva Júnior foi à festa com três amigos vestidos de Bueiro Explosivo, em alusão a recentes incidentes na cidade gerados por explosões de bueiros. "Ano passado viemos fantasiados de Banheiro Químico numa crítica à falta de banheiro no carnaval. Somos quatro professores que todo ano extravasamos nossa alegria, mas de uma forma crítica para melhorar a cidade".
Vestida de Galinha Pintadinha, a cientista política Vívian Tavares foi comemorar os 32 anos no bloco. “Adoro. Venho todos os anos. É o melhor bloco do Rio, pois só toca marchinha e as pessoas se fantasiam”.
Em outro ponto da cidade, no Aterro do Flamengo, zona sul, o Bloco Bangalafumenga apresentou-se pela 15ª vez e atraiu centenas de milhares de pessoas. Com o tema Circo, a festa contou com dançarinos de perna-de-pau e adereços do universo circense e os palhaços eram maioria.
A partir das 15h, o tradicional Bloco Simpatia É Quase Amor começa seu desfile em Ipanema, orla da zona sul. Ao completar 25 carnavais neste ano, o grupo vai homenagear o bairro que o abriga. Com o lema "Alô, Burguesia de Ipanema, Olha o Simpatia, Aí, Gente!" o bloco deve atrair milhares de pessoas.
Edição: Rivadavia Severo