Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A direção do Colégio Christus, de Fortaleza (CE), avaliou que a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, de anular 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) apenas para os alunos da escola, não trará prejuízos. Para a escola cearense, a decisão da Justiça não obriga os seus alunos a fazer uma nova prova, como queria o Ministério da Educação (MEC). Hoje (4), o TRF cassou a liminar concedida pela Justiça Federal no Ceará que cancelou as 13 questões para todos os 4 milhões de candidatos que participaram do Enem deste ano.
Dessa forma, os 1.000 pontos do Enem equivalentes às 180 questões que compõem a prova serão redistribuídos entre as 167 questões válidas no cálculo da nota dos alunos do Christus. Segundo o MEC, a metodologia utilizada no exame – a Teoria da Reposta ao Item (TRI) – garante que não haja vantagem ou prejuízo aos alunos do Christus nesse recálculo.
Os alunos do colégio cearense tiveram acesso prévio às perguntas por meio de uma apostila distribuída pela escola dias antes da aplicação do Enem. De acordo com o MEC, o vazamento ocorreu na fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010. O ministério defendia que as provas dos 639 alunos do Christus fossem integralmente anuladas e que eles fizessem um novo exame no fim de novembro.
Edição: Vinicius Doria