Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu as eleições suplementares para prefeito na cidade de Magé (RJ), região metropolitana da capital fluminense. A eleição estava agendada para o próximo dia 17 de julho, mas não pode ocorrer porque o cargo de prefeito não está vago, uma vez que o vice-prefeito eleito em 2008, Rozan Gomes, ocupa o posto atualmente.
Gomes e a prefeita eleita, Núbia Cozzolino, tiveram os mandatos cassados por abuso de poder político, econômico e utilização indevida dos meios de comunicação. A prefeita renunciou no último dia 31 de março e, desde então, o Executivo local é ocupado pelo vice. De acordo com a Câmara Municipal, ainda não houve qualquer comunicado à Casa determinando o afastamento de Gomes.
Para a ministra Nancy Andrighi, autora da decisão, a dupla vacância do Executivo local é pressuposto para a realização de eleições suplementares. A decisão vale até o julgamento de mérito do mandado de segurança, que foi ajuizado pela Câmara Municipal de Magé.
Edição: Lana Cristina