Operação para reprimir tráfico de drogas na Rocinha tem 11 presos

19/04/2011 - 17h21

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Mesmo com a presença de mais de 200 policiais civis armados na Favela da Rocinha, na manhã de hoje (19), a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, considerou que a megaoperação desencadeada para reprimir o tráfico de drogas na comunidade não causou danos para os moradores. “Foi uma ação cirúrgica”, sem danos a comunidade”.

Até o início da tarde, onze pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico haviam sido presas. Os policiais apreenderam mais de 2 toneladas de maconha em uma casa abandonado no alto da favela.

Os agentes chegaram por volta das 6h e ocuparam os principais acessos da favela, que foi mapeada por mais de seis meses pela polícia.

‘Foi uma ação em que nós quisemos atingir na Rocinha não apenas no foco de entorpecentes, mas de todas as ações criminosas. Foi uma ação pontual, cirúrgica e eficiente, sem troca de tiros, confronto, uma ação com bons resultados”.

De acordo com Martha Rocha, a operação visava a cumprir 30 mandados de prisão contra traficantes. Um deles contra Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem e acusado de ser o chefe do tráfico de drogas na Rocinha. Outro procurado é Wanderlan Barros de Oliveira, conhecido como Feijão, que seria o responsável pela lavagem do dinheiro do tráfico.

Os agentes encontraram na favela eletrodomésticos novos, como 11 geladeiras, seis aparelhos de ar condicionado, uma televisão, quatro fogões, duas máquinas de lavar e dois micro-ondas. Também foram apreendidos 42 veículos e desmontadas duas centrais de TV a cabo, as chamadas “gatonet”.
 

 

Edição: Rivadavia Severo