Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, ficou praticamente estável, na terceira prévia de março, com alta de 0,37% ante 0,36%. Os aumentos verificados no período de 22 de fevereiro a 23 de março, comparado aos 30 dias imediatamente anteriores, foram atenuados, em parte, pela quinta queda seguida na média de preços dos alimentos (-0,13%).
Esta taxa, no entanto, indica um movimento de recuperação, porque na segunda prévia do IPC os itens do grupo alimentação tinham apresentado redução mais expressiva (-0,41%). Em transportes, houve ligeiro decréscimo, com o IPC passando de 1,07% para 0,94%. Mas, desde o final de janeiro, esse é o grupo de despesas que mais compromete o orçamento das famílias. Além da influência do reajuste das tarifas de ônibus, metrô e táxi, os preços do álcool combustível estão em alta.
Dois dos sete grupos pesquisados apresentaram avanços em índices superiores aos registrados na segunda prévia: vestuário com 0,56%, ante 0,10%, e saúde com 0,67%, ante 0,55%. Essas elevações ainda não causam impactos significativos no cálculo do IPC.
Nos demais grupos, a intensidade das correções diminuiu: habitação, com 0,34%, ante 0,42%; despesas pessoais, com 0,46%, ante 0,79%; e educação, com 0,09%, ante 0,11%.
Edição: Juliana Andrade // Matéria alterada para correção de informação