Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, Henrique Rzezinski, empossado hoje (25) afirmou que mais do que estreitar parcerias entre empresas do Brasil e dos Estados Unidos, é necessário transformar o petróleo em riqueza efetiva.
“Não é só vender o petróleo, é transformar o Brasil e o estado do Rio de Janeiro em uma indústria competitiva”. Para isso, disse que é preciso transformar petróleo em capacitação industrial, em formação de recursos humanos, doutores, técnicos e operários especializados.
“Essa é a oportunidade que nós temos e estamos oferecendo às empresas americanas de serem participantes nesse processo, trazendo tecnologia, se associando a empresas brasileiras”.
Ele disse que na área esportiva, sucede o mesmo. As empresas americanas têm experiência no setor, uma vez que os Estados Unidos já fizeram quatro Olimpíadas, duas em Los Angeles, uma em Saint Louis e uma em Atlanta. “A câmara é uma casa que pode canalizar essa união de esforços entre empresas internacionais e brasileiras”.
A opinião foi compartilhada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno. “O que a gente pretende fazer no Rio de Janeiro e no Brasil é criar uma indústria de equipamentos, de serviços, de inteligência, de engenharia, em torno do petróleo e dos jogos esportivos também”.
O fato de as empresas norte-americanas quererem se estabelecer no Brasil e firmar parcerias com empresas nacionais não significa somente, segundo Bueno, abrir possibilidades de venda do petróleo brasileiro para os Estados Unidos. “Na verdade, a nossa política é agregar valor, fazer uma cadeia produtiva importante no Brasil”.
Edição: Rivadavia Severo