Câmara de Comércio Americana diz que o Brasil deve transformar petróleo em riqueza

25/03/2011 - 18h43

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O presidente da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, Henrique Rzezinski, empossado hoje (25) afirmou que mais do que estreitar parcerias entre empresas do Brasil e dos Estados Unidos, é necessário transformar o petróleo em riqueza efetiva.

“Não é só vender o petróleo, é transformar o Brasil e o estado do Rio de Janeiro em uma indústria competitiva”. Para isso, disse que é preciso transformar petróleo em capacitação industrial, em formação de recursos humanos, doutores, técnicos e operários especializados.

“Essa é a oportunidade que nós temos e estamos oferecendo às empresas americanas de serem participantes nesse processo, trazendo tecnologia, se associando a empresas brasileiras”. 

Ele disse que na área esportiva, sucede o mesmo. As empresas americanas têm experiência no setor, uma vez que os Estados Unidos já  fizeram quatro Olimpíadas, duas em Los Angeles, uma em Saint Louis e uma em Atlanta. “A câmara é uma casa que pode canalizar essa união de esforços entre empresas internacionais e brasileiras”.

A opinião foi compartilhada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno. “O que a gente pretende fazer no Rio de Janeiro e no Brasil é criar uma indústria de equipamentos, de serviços, de inteligência, de engenharia, em torno do petróleo e dos jogos  esportivos também”.

O fato de as empresas norte-americanas quererem se estabelecer no Brasil e firmar parcerias com empresas nacionais não significa somente, segundo Bueno, abrir possibilidades de venda do petróleo brasileiro para os Estados Unidos. “Na verdade, a nossa política é agregar valor, fazer uma cadeia produtiva importante no Brasil”.

 

Edição: Rivadavia Severo