Eletrobras acredita que operação das usinas do Madeira poderá ser antecipada mesmo com tumultos

22/03/2011 - 13h09

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

 

Rio de Janeiro - O presidente da Eletrobras, João da Costa Carvalho Neto, disse hoje (22) que, mesmo com as paralisações nas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, será possível antecipar o início da operação dessas usinas.

O consórcio responsável pela Usina de Jirau, por exemplo, do qual a Eletrobras faz parte, pretendia dar início às operações em março do ano que vem, antecipando em vários meses o cronograma previsto inicialmente. A previsão para Santo Antonio era antecipar o início das operações para maio de 2012.

Com a paralisação das obras, o início da operação poderá ser atrasado em algumas semanas ou até meses. Carvalho Neto disse que as obras nas usinas já estão sendo gradativamente retomadas e que o cronograma está sendo revisto. “O novo cronograma das obras ainda está sendo fechado, mas acredito que poderemos manter a antecipação da operação da usina, talvez ainda em março [de 2012]”, disse o presidente da Eletrobras.

Na semana passada, um protesto de trabalhadores das obras da Usina de Jirau provocaram a destruição do canteiro e a paralisação das obras. Na mesma semana, a Usina de Santo Antônio, também no Rio Madeira, paralisou suas atividades para evitar tumultos.

 

Edição: Lílian Beraldo