Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A modelo brasileira Bianca Ruiz que está em Tóquio no Japão há dois meses disse que teve dificuldade para entender todos os alertas e orientações após o terremoto ocorrido na madrugada (horário de Brasília) de hoje (10). Segundo ela, a barreira foi a língua. O epicentro do terremoto foi a 300 quilômetros de Tóquio.
Bianca disse à Agência Brasil que as recomendações “funcionam mais para os próprios japoneses”. “A maioria dos policiais não fala muito bem o inglês”, acrescentou, ao destacar que os estrangeiros, ao ouvirem o alarme, observam o movimento dos demais moradores. “Se as pessoas estão descendo as escadas, se está todo mundo indo para a rua, se é para evacuar [determinada área]”, exemplificou.
A modelo estava em casa, num apartamento situado no quinto andar de um prédio de dez andares, quando começou o terremoto. “Estava abrindo a janela e pensei que estava tendo queda de pressão”, lembra. Naquele momento, recorda-se, caíram pratos dos armários e também livros da estante.
O apartamento não sofreu desmoronamento nem rachaduras. “No Japão, há uma tecnologia própria para edificações. Os prédios balançam, mas não quebram”, assinalou. Esta é a quinta vez em que a modelo vai ao Japão a trabalho.
Bianca recomenda que em situações como a que passou as pessoas procurem manter a calma, tenham à mão água e barra de cereal, e mantenham o passaporte no bolso junto com um cartão que informe o tipo sanguíneo.
Além disso, guardem o número do telefone e o e-mail de embaixada ou consulado brasileiro. O número de emergência em Tóquio é 00 (código da operadora) 81 3 3404-5211. As pessoas também podem escrever para o e-mail comunidade@brasemb.or.jp. O site da embaixada é http://www.brasemb.or.jp/portugues.
Edição: Juliana Andrade