Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Município do Rio de Janeiro decidiu hoje (31), em assembleia geral, entrar em greve de advertência, por 24 horas, a partir da zero desta-feira (1°). Os trabalhadores reivindicam piso salarial de R$ 1.731 para motoristas e de R$ 955 para cobradores.
O sindicato quer ainda um piso salarial igual ou superior a 60% do que for pago aos motoristas para os funcionários que trabalham nas garagens dos ônibus. A data-base dos rodoviários do município do Rio é 1º de março.
A entidade é uma dissidência do Sindicato dos Rodoviários do Município do Rio e reuniu 120 rodoviários na assembleia, na sede da Associação Cristã de Moços (ACM), centro da cidade.
O presidente do sindicato, José Carlos Sacramento, disse que a paralisação será pacífica "e os motoristas e cobradores que estão descontentes vão aderir ao movimento".
Em nota, a Rio Ônibus, que representa o sindicato dos donos de empresas de ônibus, afirmou que o grupo de rodoviários que está à frente da paralisação não tem representatividade sindical, respaldo legal ou legitimidade para encaminhar qualquer pauta de reivindicações.
“Diante disso, as empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro estão tomando as providências cabíveis, inclusive as que se relacionam à responsabilização criminal dos que impedirem o adequado funcionamento de um serviço público de caráter essencial para a população”, diz a nota da Rio Ônibus.
Edição: João Carlos Rodrigues