Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Alguns trechos da Avenida Paulista já estão interditados para a 86ª Corrida Internacional de São Paulo Silvestre. Esses pontos vão permanecer bloqueados ao trânsito de veículos após a competição para receber o público estimado em 2 milhões de pessoas que participarão da festa do réveillon, prevista para começar às 20h30.

Deste total, 150 mil são turistas que devem gastar na cidade cerca de R$ 130 milhões com hospedagem, alimentação em restaurantes, compras e programações culturais, entre outros, prevê Caio Luiz de Carvalho, presidente da São Paulo Turismo (SPturis), órgão municipal que organiza o evento.

Com o tema São Paulo, a Nossa Obra de Arte, o show da virada vai reunir artistas como Fábio Júnior, Fiuk e Banda Hori, Zezé Di Camargo e Luciano, Barra da Saia, Capital Inicial e a Escola de Samba Rosas de Ouro. O palco, de 800 metros quadrados e 27 metros de altura, foi montado próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e terá telões de alta definição para a transmissão de imagens associadas ao tema da festa.

A estrutura dispõe de som com 700 mil watts de potência e de efeitos especiais. Durante a virada, haverá uma chuva de 5 milhões de confetes metalizados e show de luzes e cores com 15 minutos de queima de fogos de artifício.

A festa deve durar até as 2h30 de amanhã (1º). Para garantir a segurança, foram mobilizados 2,9 mil agentes da Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e seguranças particulares. Em pontos estratégicos, foram ainda colocadas dez câmeras de vigilância com acionamento por controle remoto.

Pela primeira vez, outra festa de réveillon será realizada pela prefeitura, na Represa de Guarapiranga, na zona sul da cidade. O palco terá 360 metros quadrados e som com 700 mil watts de potência. Vão se apresentar a dupla Roger e Robson, a banda Calcinha Preta, integrantes da Escola de Samba Mocidade Alegre e o padre Marcelo Rossi. O show começa às 19h.

Como a festa ocorrerá à beira d'água, foram convocados 37 brigadistas, dos quais quatro são salva-vidas. Haverá um bote para eventual resgate, três postos médicos e sete ambulâncias. Para cuidar da segurança, trabalharão policiais militares, guardas-civis municipais e 200 homens do setor privado.

Edição: Juliana Andrade