Luiz Antônio Alves

Repórter da Agência Brasil

Brasília - Ministros e autoridades do primeiro escalão do governo argentino juntaram-se às milhares de pessoas que neste momento estão reunidas na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, para prestar homenagem póstuma ao ex-presidente Néstor Kirchner e apoio à sua mulher, a presidente Cristina Kirchner.

Dirigentes dos vários partidos oficialistas e de oposição, além de militantes que levam bandeiras e faixas identificando suas agremiações, também se concentram no local. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocou para amanhã ao meio-dia uma nova manifestação na Praça de Maio.

Na tarde de hoje, o presidente da CGT, Hugo Moyano, disse que a central sindical acompanhará as ações do governo de Cristina Kirchner para que ela continue "aprofundando o modelo econômico da Argentina, porque conhecemos sua capacidade e sua experiência".

Moyano é um dos principais aliados do governo. Além de presidir a CGT, ele acumula a presidência do Partido Justicialista da província de Buenos Aires, cargo que conquistou no mês passado com o apoio de Néstor Kirchner, que era presidente nacional do Partido Justicialista, além de deputado e secretário-geral da União das Nações Sulamericanas (Unasul).

O governo argentino não confirmou se o corpo de Kirchner será levado ainda hoje (27) da cidade de El Calafate, onde o ex-presidente morreu, até Buenos Aires, para o velório na Casa Rosada, marcado para as 10h de amanhã. Um dos aviões da Presidência argentina, conhecido como Tango, permanece estacionado no aeroporto de El Calafate, pronto para voar até a capital a qualquer momento.

Na sexta-feira (30), o corpo de Néstor Kirchner será enterrado em Rio Gallegos, sua cidade natal, onde ele começou a carreira política que o levou à Presidência em 2003.

Edição: João Carlos Rodrigues