Amorim diz que morte de Kirchner é perda para América do Sul

27/10/2010 - 12h00

Vitor Abdala
Repórter do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (27) que a morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner é uma perda para toda a América do Sul. De acordo com o chanceler brasileiro, Kirchner, como secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), teve um papel importante em questões recentes no continente, como o impasse entre a Colômbia e a Venezuela.

“É óbvio que nós todos nos sentimos muito chocados, consternados. Primeiro porque a Argentina é um grande parceiro do Brasil, um país amigo. Mas também lamentamos muitíssimo porque Kirchner, como presidente da Argentina, ajudou a soerguer a economia do país depois de um período de crise profunda e também foi um chefe de Estado que se empenhou muito na boa relação com o Brasil, na boa relação pessoal com o presidente Lula e na integração sul-americana”, disse Amorim.

Edição: Graça Adjuto