Brasiliense lamenta desclassificação do Brasil na Copa, mas não perde bom humor

02/07/2010 - 14h25

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Como todo brasileiro, o brasiliense lamentou a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo da África mas não perdeu o bom humor. Na capital federal, os torcedores se concentraram em bares para assistir ao jogo Brasil e Holanda que valia uma vaga nas semifinais. Encerrada a partida, vuvuzelas não pararam de tocar e a cerveja continuou a ser servida.

Numa das mesas de um bar da Asa Norte, no centro da cidade, a impressão de quem observava de longe era de que a seleção de Dunga tinha passado para as semifinais. Entretanto, a discussão, em tom de piada, era para que seleção torceriam a partir de agora.

Entre eles, João Filho não parava de gritar: “sou Gana, sou Gana desde criancinha, tem que dar a África”. Já o companheiro de copo, Cristiano Borges, promete torcer pelos vizinhos argentinos mas não deixou de fazer piada com o técnico Diego Maradona: “Sou Argentina, sou Maradona e América do Sul. A moda, agora, é Maradona, da Alemanha não vai sobrar nem o pó”.

Triste com a derrota, o dono do bar, que também funciona como restaurante de comida a quilo, Alexandre Pires Ribeiro, preferiu o pragmatismo econômico ao comentar a desclassificação. Segundo ele, agora, o faturamento vai melhorar. Com o Brasil na Copa, Ribeiro afirma que perdia cerca de R$ 5 mil ao mês.

 

“Meus clientes de almoço, nos dias de jogo da seleção, vão para casa de amigos ou fazem churrascos em suas casas. Mesmo com a casa cheia, o lucro com a venda de bebida é pequeno e eu tenho que fechar [cedo] à noite, quando [em geral] fico aberto até meia-noite. Com a Copa eu fechava às 18 horas, porque não tinha mais ninguém na rua.”

 

 

Edição: Lílian Beraldo