Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Para o economista José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), decidido há pouco pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), já era esperado pelo mercado. “Não tem nenhuma surpresa. E o comunicado foi exatamente igual”, afirmou.
A decisão de elevar a Selic para 10,25% ao ano é justificada diante do crescimento da demanda que ocorre mais rápido do que a oferta, explicou. “O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mostrou isso claramente”.
Para José Márcio Camargo, a partir de agora a economia vai apresentar um arrefecimento do crescimento nos próximos trimestres. “Isso, provavelmente, vai gerar menos pressão inflacionária e tenderá a levar a inflação para a trajetória de metas ao longo de 2011, porque isso demora para fazer efeito”.
Edição: Aécio Amado