Mulher tem crise nervosa e tumultua rotina do Ministério da Justiça

18/05/2010 - 0h00

Da Agência Brasil

 

Brasília - A rotina de trabalho no Ministério da Justiça foi quebrada no fim da tarde de hoje (17), depois que Cláudia Maria do Nascimento Santos, 36 anos, natural da Paraíba, teve uma crise nervosa ao saber que a solução do seu caso não era da competência da Secretaria de Direitos Humanos. Mãe de uma criança de 12 anos, ela queria o auxílio das autoridades para reaver o filho que teria sido levado para fora do país pelo pai, o norueguês Leif Harry Hauge.

 

Luis Antonio Romeiro, atual companheiro de Cláudia, disse que ela ficou desesperada porque “há cinco meses não vê o mais novo de seus três filhos”. De acordo com ele, o garoto teria sido levado pelo ex-marido sem autorização da mãe, apesar de Hauge ter ganho na Justiça a guarda da criança.

 

Há cerca de 20 dias, Romeiro e Cláudia vieram pela primeira vez a Brasília a fim de buscar ajuda da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e de parlamentares. “Nos pediram para trazermos os documentos do garoto para que a Interpol fosse acionada para tentar localizá-lo, mas, hoje, nos disseram que ele não pode ser repatriado e que tudo que o governo pode fazer é tentar ajudar a estabelecer um contato entre a Cláudia e o filho”, afirmou.

Segundo Romeiro, Cláudia chegou ao Ministério da Justiça muito nervosa. Frustrada com o resultado da conversa com um representante da Secretaria de Direitos Humanos, ela pediu para ir ao banheiro e aproveitado uma porta aberta para chegar ao terraço do prédio. No fim da noite, Cláudia decidiu deixar o local e foi levada para o Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paula, em Taguatinga.

 

 

Edição: Aécio Amado