Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Luziânia (GO) - Por medida de segurança, a Polícia Civil de Goiás transferiu hoje (11) o pedreiro Admar Jesus Santos da 5ª Delegacia Regional de Luziânia (GO) para a capital do estado, Goiânia. Suspeito de ter matado os seis jovens que desapareceram entre dezembro de 2009 e janeiro deste ano, após ser preso Admar confessou os crimes e indicou à polícia o local onde os corpos estavam enterrados.
No Complexo de Delegacias Especializadas, no bairro Cidade Jardim, em Goiânia, Admar divide a cela com outros prisioneiros. Segundo a polícia, não há riscos para sua integridade física. Ao contrário de Luziânia, onde, diante da comoção causada por sua confissão e pela localização dos corpos, a polícia temia pela segurança do pedreiro.
Além de aguardar pela identificação dos corpos, a polícia ainda apura se Admar agiu sozinho ou se contou com ajuda. Pessoas próximas ao pedreiro, como a irmã, estão sendo investigadas. Ela foi identificada ao usar o celular de uma das vítimas, o que permitiu que a polícia chegasse a Admar – que já cumpriu pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília, pelo crime de pedofilia. Ontem (10), além do pedreiro e de sua irmã, também foram presas mais três pessoas.
Desde ontem policiais guardam a casa de Admar, no bairro Estrela D'Alva, onde o pedreiro e duas das vítimas moravam – os outros quatro jovens residiam nas proximidades. Além de evitar depredações, a segurança visa a proteger a casa para que a Polícia Técnica de Goiás possa realizar a perícia no local. Admar voltará a depor nesta segunda-feira (12).
Edição: Andréa Quintiere