Da Agência Brasil
Brasília – Em meio à possibilidade de intervenção federal e ao julgamento definitivo do habeas corpus do governador afastado, José Roberto Arruda (sem partido), o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, defende a necessidade de acabar com a instabilidade política na capital do país.
O presidente da OAB disse que enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não decidir a questão da intervenção não haverá tranquilidade para qualquer um que assumir o governo do Distrito Federal (GDF).
“Agora o fundamental para que se possa ter uma leitura mais tranquila é que o Superior Tribunal Federal (STF) jugue o pedido de intervenção, afim de que aquele que assuma tenha a tranquilidade poder governar”, afirmou hoje (24) em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Segundo Ophir, a posição da OAB é apoiar o que o STF determinar. “Havendo intervenção vamos trabalhar para que haja uma coalizão de forças em favor de Brasília. Se não houver intervenção, também trabalharemos nesse sentido. Nossa proposta é de que se pacifique tudo, que se chegue a um consenso para acabar com a crise.”
Já o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) , Mozart Valadares, acredita que a intervenção é necessária porque os poderes executivo e legislativo do DF não têm condições mínimas para de administrar e dar resposta à população em meio crise.
“É uma crise muito grave em que os poderes estão contaminados por atos de corrupção e infelizmente o sentimento é de que não há outro mecanismo a não ser a intervenção para tentar sanar a contaminação que tomou conta do executivo e da assembleia distrital aqui na capital da república”, disse também em entrevista ao Revista Brasil.
Leia também:
DEM dissolve diretório do Distrito Federal e nomeia senador Marco Maciel para coordenar transição
Advogados de Arruda pedem ao STF para adiar julgamento de habeas corpus
STF impede suspeito de ter acesso ao inquérito da Operação Caixa de Pandora