Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou hoje (9) umanova publicação, que pretende levar ao público as discussões epesquisas desenvolvidas pelos técnicos da instituição, com artigosassinados para que os interessados nos temas abordados possam sedirigir diretamente às fontes indicadas.Trata-se do Boletim deEconomia e Política Internacional, elaborado pela Diretoria de Estudosde Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea, que traz emseu primeiro número, referente ao trimestre janeiro-março, sete artigos sobre temas diversos, redigidos com base em pesquisas recentes no Brasil e no exterior.Aoapresentar o boletim, o diretor Mário Lisboa Teodoro ressaltou que oobjetivo do Ipea é que a nova publicação funcione como “porta de acessoà informação qualificada”, necessária para a elaboração de políticaspúblicas e como base para tomadas de decisão também em alguns setoresda iniciativa privada.O boletim do Ipea traz dois artigos sobretemas conjunturais. O primeiro, com o título Crise Internacional:Medidas de Políticas de Países Selecionados, trata das principaisdecisões monetárias e fiscais implementadas para o enfrentamento dacrise financeira mundial, desde junho de2007, quando estourou a bolha das hipotecas do setor imobiliário, nosEstados Unidos. O segundo tema, denominado G20: Os Desafios daCoordenação Global e da Rerregulação Financeira, aborda as dificuldadesa serem enfrentadas pelo novo fórum de decisão mundial.Nesteprimeiro número, o boletim traz também duas análises sobre pesquisas doIpea relacionadas a interesses comerciais. Uma se refere ao temaMercosul: Assimetrias e Estruturas em Debate, com destaque para o Fundode Convergência Estrutural do Mercosul (Focem); e a outra se debruçasobre Os Interesses Econômicos da China na África.Tem aindatrês artigos sobre questões específicas ligadas ao meio ambiente, apartir de três perspectivas. Um examina a política pública brasileirasobre o etanol, outro investiga os possíveis impactos da proposta delegislação norte-americana que combina comércio e combate aosdesequilíbrios ambientais, e o terceiro levanta o debate sobrefinanciamento dos gastos com o combate às mudanças climáticas.