Prefeitos de municípios fluminenses atingidos pela chuva discutem recuperação das cidades

05/01/2010 - 23h27

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Oapoio aos projetos de reconstrução das cidades atingidas pelos temporais da virada do ano foi discutido hoje  (5) numa reunião entre o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, os prefeitos de Angra dos Reis, Tuca Jordão, e de seis municípios da Baixada Fluminense.Pezãoestava acompanhado da secretária do Ambiente,Marilene Ramos, e do presidente do Instituto Estadual do Ambiente(Inea), Luiz Firmino. Marilene Ramos, inclusive estará amanhã (6),em Angra dos Reis, acompanhada da secretária de AssistênciaSocial e Direitos Humanos, Benedita da Silva, para tratar dasreivindicações da prefeitura para serem levadasao governo federal.A secretária do Ambientedisse que os prefeitos estão conscientes da necessidadede um trabalho conjunto, para que tragédias desse tiopo nãovoltem a acontecer. Ela afirmou “que o presidente Lula e os ministros daIntegração Nacional, Geddel Vieira Lima, e das Cidades,Marcio Fortes, estão de braços abertos para areconstrução do estado”. TucaJordão destacou que Angra dos Reis precisa construir 800 unidades habitacionais, para receber os moradores de áreasde risco. A expectativa do prefeito é de que as moradiasfiquem prontas no prazo de um ano. O vice-governador afirmou queé possível construir três mil casas, que, para Tuca Jordão, seria o número ideal para abrigar toda apopulação que vive em áreas de risco em Angrados Reis.Os prefeitos de Duque de Caxias, José Camilo Zito; NovaIguaçu, Lindberg Farias; São João de Meriti,Sandro Mattos; Belford Roxo, Alcides Rolim; Nilópolis, SérgioSessim; e de Mesquita, Arthur Messias, revelaram suas preocupações com as áreas de seus municípios que sempre alagam quando chove forte. Asecretária Marilene Ramos disse que o principal projeto doestado para a Baixada é a dragagem da bacia dos rios Iguaçue Botas, com a recomposição das margens e a retirada demoradias irregulares. Nesses locais cerca de cinco mil famílias precisarão ser removidas, para que as margens dos riossejam reurbanizadas, as calhas ampliadas para que o problema das enchentes seja solucionado.