Secretário de Saúde envia UTI móveis para atendimento às vítimas de desabamento de ponte

05/01/2010 - 14h32

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Osecretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, solicitouhoje (5) o envio de duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) móveisque estavam em Santa Cruz do Sul para ajudar no atendimento àsvítimas do desabamento de uma ponte no município de Agudo.A estimativa daBrigada Militar do Rio Grande do Sul é de que havia entre 20 e 25pessoas na ponte. Oito foram resgatadas com vida e as demais estãodesaparecidas – incluindo o vice-prefeito de Agudo, Hilberto Boeck.Quatro helicópteros, oito barcos e cerca de 55 homens trabalham nabusca aos desaparecidos.Até a manhã de hoje, o estadocontabilizava 211 pessoas desabrigadas e outras 815 desalojadas emdecorrência das chuvas na região. Uma morte foi confirmada. Deacordo com a Defesa Civil, quatro pessoas estão desaparecidas nosmunicípios de Candelária e Espumoso.Em Candelária, cercade 200 pessoas foram afetadas pela cheia do Rio Pardo, que deixou50 pessoas ilhadas. Três famílias ainda precisam ser resgatadas nacomunidade de Redentora, no interior da cidade. Ao longo do dia, aDefesa Civil enviou um helicóptero da Brigada Militar mas, em funçãodas condições climáticas, não foi permitida a continuidade do vooe a aeronave retornou a Porto Alegre.Em Toropi, as chuvasprovocaram cheias no Rio Pardo, que atingiu o balneário do Passo doAngico, onde havia mais de 40 pessoas trabalhando. A maior parte dos feridos já foi resgatada por meio de um helicóptero e de barcossalva-vidas.No município de Santa Cruz do Sul, as águas do Rio Pardo subiram e afetaram a vida de cerca de 1 mil pessoas. Háainda diversos habitantes ilhados. Os que foram resgatados estãosendo abrigados em pavilhões, ginásios e escolas.Em NovaPalma, uma criança de 5 anos ficou soterrada. Ela foi resgatada eestá internada em estado grave no Hospital de Santa Maria. Cerca de12 casas de famílias de baixa renda foram completamente destruídaspelas chuvas.