Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - As empresas brasileiras que têm seus próprios planos de saúde – os chamados planos de autogestão – aumentaram os investimentos no setor em 2008 para R$ 10 bilhões, 25% acima do empenhado em 2007 (R$ 8 bilhões). Os dados, divulgados hoje (16), são da 10ª Pesquisa Nacional de Autogestão em Saúde da União Nacional das Instituições de Autogestão (Unidas).Apesar do aumento no investimento, a quantidade de beneficiários não se alterou. “O empresário está gastando mais para atender a mesma população”, disse a presidente da Unidas, Iolanda Ramos.  A pesquisa mostra que os beneficiários do setor de autogestão aumentaram o número médio de consultas de por ano, de 15,93, em 2007, para 17,18, em 2008. O custo das consultas também aumentou, de R$ 35,16 em 2007 para R$ 36,67 em 2008. Os exames subiram de R$ 20,70 em 2007 para R$ 23,92 em 2008. Os preços das internações seguiram o mesmo ritmo e aumentaram em média, por paciente, de R$ 6.112,45 em 2007 para R$ 6.929,92 em 2008.Os planos de saúde de autogestão, segmento de saúde complementar não lucrativo, respondem por aproximadamente 14% de todo o setor, com cerca de 3,7 milhões de beneficiários. A maior parte dos beneficiados está no Sudeste (46,1%), como também o percentual de empresas que adotaram o seu próprio plano de saúde (32,5%).