Ação coordenada pode prevenir consequências de enchentes no Rio de Janeiro

23/07/2009 - 6h30

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Uma açãocoordenada entre diversos órgãos públicosligados à defesa civil e obras públicas, universidadese associações técnicas pode prevenir problemas causados por enchentes no Rio de Janeiro. Essa é a base doplano de trabalho 2009/2010 do Centro de Prevenção eAnálise de Desastres Naturais, que o Serviço Geológicodo Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) apresenta hoje (23) em suasede, em Niterói. O centro de prevenção de desastres évinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico,Energia, Indústria e Serviços (Sedeis).O presidente do órgão,Flavio Erthal, disse à Agência Brasil que vários organismos ligados a desastresnaturais estão unidos para pensar uma estratégia comum. “Para que agente já comece a trabalhar agora, pensando nos primeirosresultados para a estação de chuvas que se apresente,para poder estabelecer uma ação coordenada no estadocomo um todo, nesse assunto específico.”O ServiçoGeológico do Rio de Janeiro pretende mostrar que já temmaterial e formação para isso. “Temos uma massacrítica bastante importante para que a gente possa orientarmelhor as ações futuras e reduzir os efeitos. Esse éo objetivo.”Os órgãosligados à questão de desastres naturais traçarãoum plano estratégico que será levado para aprovaçãodo governador Sérgio Cabral Filho. O centro de prevenção de desastres tratará domapeamento geológico das áreas de risco no Rio de Janeiro. A intençãoé fazer um plano único que possa ter como resultado aredução das consequências dos desastresnaturais, como deslizamentos de encostas no período das chuvasde verão, que afligem a população.O centro de prevenção de desastres definiráas áreas mais críticas com base nas informaçõesdas universidades. A região serrana e a CostaVerde, com destaque para o município de Angra dos Reis, são as áreas fluminenses que costumam ser maisafetadas pelas enchentes. Aolongo do tempo, a partir dos critérios estabelecidos, Flavio Erthalespera ter condições de intervir nas áreas derisco antecipadamente, evitando a parte de açõescorretivas, que são feitas atualmente pela Defesa Civil. “Étentar ser preventivo. Com isso, você evita que se gaste nofuturo com correções, danos materiais, mortes,que são muito mais complicados”.