Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governador do Rio deJaneiro Sérgio Cabral voltou a defender hoje (5) a política desegurança pública do estado. Um dia após aoperação policial que deixou dez mortos nas favelas daCoréia, Rebu e Vila Aliança, na zona oeste do Rio deJaneiro, ele disse que “a política do enfrentamento quem fazé o bandido e não a polícia”.“Da [Avenida]Vieira Souto à Favela da Coréia se entra cominformação e investigação.” Ao entrar para sessãona Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Cabralafirmou que os policiais usam o serviço de inteligênciaantes das operações policiais. Ontem (4) buscavam umdos líderes do tráfico de drogas no local. “Ospoliciais estavam cumprindo seu papel e foram recebidos a bala. Issoé sinal de que na Coréia tem poder paralelo e que serejeitou a presença dos agentes.”Além das dezmortes, o tiroteio provocou ainda o fechamento de duas escolas e duascreches municipais, no primeiro dia do ano letivo da rede municipalde ensino. Cerca de 6,6 mil alunos ficaram sem aula. O governador tambémconfirmou que novos postos de policiamento comunitário serãoinstalados na cidade ainda este mês. O próximo serána Cidade de Deus, com inauguração prevista para o dia16, e um outro na comunidade do Batan, dia 18, ambas na zona oeste.Essa modalidade de policiamento já foi implantada nacomunidade de Dona Marta, zona sul, onde a polícia expulsoutraficantes do local.