Ministro destaca importância do PAC na geração de emprego e de renda

05/01/2009 - 15h14

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro das Cidades, MárcioFortes, destacou hoje (5), ao dar início às obras donovo sistema de distribuição de água de SãoGonçalo, a importância do Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) para a indústria e a criaçãode empregos no país. "Por isso é que o PAC éum programa anticíclico. Quando se fala em crise, o PAC estáaí para dar sua resposta com a geração e amanutenção de empregos e, sobretudo, com geraçãode renda”, afirmou Fortes.Segundo o ministro, o novo sistema dedistribuição de água do município de SãoGonçalo, primeira obra do PAC este anono estado do Rio de Janeiro, faz parte de um conjunto de obras em parceriacom o governo fluminense, por intermédio da Companhia de Águase Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Ele informou que os recursostotalizam R$ 24,3 milhões – R$ 19,4 milhões doOrçamento da União e R$ 4,9 milhões decontrapartida do governo estadual. Fortes ressaltou que a obra tornará mais eficientes os sistemas de abastecimento de água tratada ede execução de ligações prediais naregião. O objetivo é recuperar o Reservatório Marques Maneta, que voltará a operardepois de oito anos de paralisação, com capacidade de20 milhões de litros de água e beneficiando umapopulação estimada em 200 mil habitantes, em váriosbairros. Somente na parte do reservatório, o investimento previsto éde R$ 3,5 milhões. E será construída uma novaadutora para alimentar o Reservatório de Colubandê, informou o ministro.Ele lembrou que o período de abrangência do PAC é de 2007 a2010. Quando o programa foi lançado, o teto de recursos para oestado do Rio era de R$ 3,8 bilhões. Com os acréscimosdo Fundo Nacional de Interesse Social (Finis) e de valores destinadosà área de saneamento, o total já passa de R$ 4,5bilhões. “E caminha para R$ 5 bilhões, em funçãode várias obras prioritárias”, acrescentou Fortes.Em nívelnacional, o PAC previa até 2010 recursos no total de R$ 504bilhões, valor que teria subido para R$ 640 bilhões. Pelas previsões, o Ministériodas Cidades participaria do total inicial do PAC com cerca de 30% ouo equivalente a R$ 150 bilhões. As obras do PAC englobam as áreas dehabitação de interesse social e as destinadas à classe média, saneamento, transporte urbano, linhasexpressas, corredores exclusivos, setores ferroviário emetroviário e renovação de frotas, envolvendo também investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS) e do Orçamento Geral da UniãoSegundo o ministro,estão disponíveis para financiamento na área detransportes R$ 2 bilhões do FGTS para este ano. Ele disse que,até o final deste mês ou o início de fevereiro,o Ministério das Cidades lançará uma nova rodadaanual do Finis para inscrição online deprefeitos e governadores, visando à construção emelhoria de habitações e assentamentos ou planoshabitacionais. O total de recursos disponíveis para todo opaís é de R$ 1 bilhão. O ministro explicou queos valores do PAC são complementados em funçãodos módulos das obras e vão subir de forma progressiva.