PF exonera diretor executivo que estava afastado e sob investigação interna

30/12/2008 - 17h37

Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O delegado Romero Menezes, queocupava o segundo posto na hierarquia da Polícia Federal, o de diretor executivo, até ser preso pela própria PF emsetembro deste ano e afastar-se do cargo, foi exonerado hoje  porrazões administrativas. Segundo a assessoria de imprensa daPF, a direção entendia que, pela sua importânciaestratégica, o posto não poderia continuar vago. Menezes é investigado pelos crimes de advocacia administrativa (usopelo servidor de sua condição para obter vantagens emproveito próprio ou de terceiros), formação dequadrilha e tráfico de influência em favor defuncionários do grupo EBX, de propriedade do empresárioEike Batista. Os supostos desvios de conduta foram apontados em açõesconjuntas do Ministério Público Federal e daSuperintendência Regional da PF do Amapá, nosdesdobramentos da Operação Toque de Midas.ACorregedoria-Geral da PF também abriu procedimento para apurara conduta do ex- diretor executivo, mas não há previsãopara a conclusão dos trabalhos. Em setembro, Romero Menezes foisolto por determinação judicial horas depois de serpreso.