Chanceler chileno defende o comércio regional para amenizar efeitos da crise na América do Sul

27/10/2008 - 17h55

Ana Luiza Zenker
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro das Relações Exterioresdo Chile, Alejandro Foxley, disse hoje (27) depois de participar da7ª Reunião Extraordinária do Mercado Comum, emBrasília, que “a crise [financeira internacional] nãopode ser desculpa para políticas protecionistas, que sóvão acentuar os problemas sociais”.Foxley defendeu o aumento do comérciointer-regional, ou seja, entre os países sul-americanos, e propôs que se façaum chamado aos países do G8 (grupo dos mais desenvolvidos e aRússia) para aumentar o aporte de capital em instituiçõesde fomento ou em bancos regionais como o Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID).O chanceler chileno saiu há pouco dareunião realizada no Palácio Itamaraty, da qualparticiparam chanceleres e ministros da área econômicados quatro países que compõem o Mercosul (Brasil,Paraguai, Uruguai e Argentina); além de Chile, Venezuela eBolívia, como países associados; Equador, Colômbiae Peru, com representantes; Guiana e Suriname, com observadores.A reunião foi convocada para discutir acrise financeira e as possíveis respostas que os paísesda América do Sul podem dar diante de seus efeitos em suaseconomias.Pelo Brasil, estiveram na reunião ochanceler Celso Amorim, o ministro da Fazenda, Guido Mantega e opresidente do Banco Central, Henrique Meirelles.