Kassab diz estar confiante na vitória, mas prefere esperar apuração

26/10/2008 - 16h05

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O candidato Gilberto Kassab (DEM), afirmou hoje (26) pela manhã, em entrevista coletiva, que sentia uma grande expectativa de vitória, mas que preferia esperar a apuração dos votos para se manifestar sobre isso. “Seria até um desrespeito ao eleitor nós afirmarmos que ganhamos. Eu espero que ganhemos, mas vamos esperar as eleições se encerrarem e a apuração terminar”, disse o prefeito. Kassab disse não temer uma derrota, já que a perda numa eleição faz parte da democracia. Segundo ele, sua campanha na disputa pelo cargo foi propositiva, de nível elevado e procurou debater o futuro da cidade de São Paulo mostrando as propostas e as realizações de seu governo. “Isso para que o eleitor pudesse no dia de hoje comparar minha gestão com a de minha adversária e, com isso, definir seu voto”. Ele destacou, ainda, o apoio do governador José Serra (PSDB) durante a campanha do segundo turno e a perspectiva de continuidade da gestão em um segundo mandato. Kassab reforçou que, graças ao esforço de Serra, a aliança entre os dois partidos ficou fortalecida, o que contribuiu para a campanha. Após conceder a entrevista em seu comitê, na região central de São Paulo, Kassab se dirigiu à escola onde vota, de ônibus, junto com representantes de outros partidos. Antes, passou na casa do governador José Serra, que o acompanhou, votando no mesmo local. Em seguida, Kassab seguiu para uma escola na região da avenida Paulista, onde acompanhou o voto da candidata à vice-prefeita, Alda Marco Antônio.Na seqüência, o prefeito seguiu para a residência do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, no bairro de Higienópolis, onde permaneceu por cerca de meia hora. Segundo ele, a visita serviu para agradecer o apoio de FHC a seu mandato de prefeito e também à sua campanha no segundo turno. “Seu apoio foi muito importante, por seus aconselhamentos e sua presença constante. No primeiro turno, não foi possível eleitoralmente, mas em todos os momentos ele sempre foi cooperativo na nossa gestão”, relatou.