Da Agência Brasil
Brasília - A Comissão Especial do Conselho de Defesa da Pessoa Humana, ligada à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, comprovou que realmente há possibilidade de estar em andamento um movimento articulado que tentar acabar com os movimentos sociais no Rio Grande do Sul. A afirmação foi feita hoje (10) pelo coordenador-geral do Programa Nacional de Proteção dos Defensores de Direitos Humanos e também relator da comissão, Fernando Matos.Ele garantiu que está “fartamente comprovado” o sinal de excessos na atuação da Brigada Militar – a Polícia Militar gaúcha - em relação aos movimentos sociais. “Ficou configurando a hipótese que gerou a vinda da comissão aqui no Rio Grande do Sul”. Segundo Fernando Matos, a comissão vai se reunir com o Poder Judiciário, com o Ministério Público e com a governadora Yeda Crusius para analisar se esses são atos isolados ou se está em execução uma politica do governo do estado.O principal objetivo da comissão é garantir o respeito aos direitos civis e as liberdades públicas e analisar a atuação da Brigada Militar em relação aos movimento sociais.