Sudeste deve registrar maior índice de vacinação contra rubéola, diz infectologista

09/08/2008 - 0h11

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil, queenfrentou surtos de rubéola nos dois últimos anos namaioria dos estados, registra atualmente poucos casos da doença.A afirmação é da chefe do Laboratório deVírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz(Fiocruz), Marilda Siqueira. A virologista é especialista emsarampo e rubéola Em 2007, foram confirmados 8.684 casos de rubéolano país, com destaque para as Regiões Sudeste (3.642casos) e Sul (3.005). Desse total geral, 70% dos casos foram depacientes do sexo masculino. A Região Norte apresentou o menornúmero de casos confirmados (37) no ano passado. Neste ano, o Ministério da Saúde járegistrou 816 casos da doença no país. “Atualmente, onúmero de casos de rubéola está bem menor. Jáestá praticamente controlado esse surto, que começou em2006, no estado do Rio de Janeiro”, disse Marilda. O fato de o maior contingente da populaçãoestar concentrado no Sudeste explica por que a região liderouo ranking de casos de rubéola em 2007. “Hámais pessoas a serem vacinadas”, afirmou Marilda. No Sudeste,deverão ser vacinados 31.751.029 homens e mulheres. No estado de São Paulo, a meta éimunizar 14.229.325 homens e mulheres entre 20 e 39 anos, de hoje (9)até o dia 12 de setembro, período de realizaçãoda Campanha Nacional de Vacinação para Eliminaçãoda Rubéola. "O público-alvo é o mesmo. Afaixa etária é a mesma. Somente em cinco estados[Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e RioGrande do Norte] a campanha se ampliou e começa aos de 12anos de idade”, lembrou a virologista da Fiocruz.De acordo com dados do Ministério da Saúde,o governo federal investiu R$ 204,8 milhões na campanha contraa rubéola. O custo é de R$ 2,90 por pessoa vacinada. Oobjetivo é vacinar cerca de 70 milhões de pessoas.